A reunião ocorrida nesta sexta-feira em Londres entre a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e as equipes de Fórmula 1 terminou sem que houvesse algum consenso entre as duas partes. A entidade avisou que não voltará atrás em sua decisão de estipular um teto orçamentário de 40 milhões de libras para a próxima temporada, e as escuderias mantiveram-se insatisfeitas. Segundo as primeiras informações concedidas pelo próprio presidente da FIA, Max Mosley, após o encontro, os times admitiram pensar na possibilidade de aceitar a mudança de regra. Uma nova reunião deve ocorrer em breve. "Foi uma reunião amigável, e as escuderias se dispuseram a propor uma solução melhor do que o primeiro limite sugerido", explicou Mosley. "Estamos preparados para ouvir o que eles tiverem a dizer". No entanto, o dirigente revelou que a Ferrari entrou com uma ação judicial na corte francesa, base da FIA, para impedir que o teto seja implementado na categoria, alegando que seu direito técnico de veto, previsto no regulamento, foi violado. "Quando as pessoas começam a utilizar ações judiciais, fica mais difícil negociar com elas", lamentou Mosley, avisando que, caso a Ferrari obtenha vitória, a FIA irá recorrer. Ainda assim, ele se mostrou otimista sobre a permanência da equipe italiana, apesar de o time já ter ameaçado retirar-se caso o limite de custos saia do papel. Renault, Toyota e Red Bull (falando por ela e pela Toro Rosso) também admitiram a possibilidade de abandonarem a categoria. Os outros cinco times não foram tão categóricos, mas fizeram ressalvas ao novo formato.
Como será que ficar a temporada de 2010 da F1, depois dessa confusão toda entre a Ferrari e a FIA?
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