Michael Schumacher está de Volta a F1

A aposentadoria de Michael Schumacher chegará ao fim no próximo dia 23 de agosto. O heptacampeão de Fórmula 1, atualmente com 40 anos, foi confirmado nesta quarta-feira como substituto de Felipe Massa para o GP da Europa, que acontece em Valência, na Espanha. O alemão ficará com o segundo carro da Ferrari e será companheiro de Kimi Räikkönen na escuderia. "A Ferrari irá confiar a Michael Schumacher o carro de Felipe Massa durante o período em que o piloto brasileiro não puder dirigir", afirmou a escuderia italiana, por meio de um comunicado oficial. "Michael Schumacher concordou e nos próximos dias ele será submetido a um programa específico de preparação para que possa ser confirmada sua participação no campeonato a partir do GP da Europa, no dia 23 de agosto", completou a Ferrari. Schumacher também comemorou o seu retorno às pistas, apesar de sua volta acontecer sob as atuais circunstâncias. "Embora a questão de deixar a Fórmula 1 estivesse completamente decidida, fiz um compromisso com a equipe e, nesta infeliz situação, isso não pode ser ignorado. Como um atleta, estou muito ansioso por este desafio", completou o alemão. Schumacher fez a sua última corrida na Fórmula 1 no dia 22 de outubro de 2006, no GP do Brasil. O alemão deixou as pistas após 250 provas e sete títulos mundiais conquistados. Desde então, o alemão passou a ser consultor da Ferrari. Apesar de já ter 40 anos, Schumacher não será o piloto mais velho a correr na Fórmula 1. Esta marca pertence a Louis Chiron, que, aos 55 anos, disputou o GP de Mônaco de 1955. Na última década, quem se destacou neste quesito foi Nigel Mansell. Em 1994, o inglês, então com 41 anos, não só fez a pole position como venceu o GP da Austrália. Com a volta do heptacampeão Schumacher, que irá dirigir ao lado do também campeão Räikkönen, a Ferrari repetirá um feito de mais de 50 anos. A última vez que a escuderia contou com dois pilotos que já conquistaram o Mundial de Pilotos foi em 1953, com os italianos Alberto Ascari e Nino Farina. A permanência de Schumacher à frente do carro da Ferrari dependerá do tempo de recuperação de Felipe Massa. Nesta quarta-feira, o piloto deixou a UTI do Hospital Militar de Budapeste, na Hungria, mas ainda não tem previsão de alta. Logo após ser atingido por uma mola que se desprendeu do carro de Rubens Barrichello, no treino de classificação para o GP da Hungria, no último sábado, Massa foi submetido a uma cirurgia. O objetivo do procedimento foi a retirada de um pedaço de osso do crânio do piloto, localizado acima do supercílio esquerdo. Após a cirurgia, Massa ficou em coma induzido. Sua recuperação, no entanto, tem surpreendido os médicos, já que o piloto se comunica normalmente em português, inglês e italiano, além de conseguir enxergar, mesmo com o inchaço do olho esquerdo.

Ápos Jejum de Dez Corridas na F-1, Lewis Hamilton Volta à Vencer

Com um ritmo consistente, Lewis Hamilton venceu sua primeira corrida na temporada 2009 da Fórmula 1 neste domingo, no GP da Hungria. O inglês da McLaren assumiu a ponta após o problema de Fernando Alonso, da Renault, logo após o primeiro pit stop, quando a roda dianteira direita do espanhol voou em plena pista por causa de uma porca mal fixada. Ele não chegava em primeiro desde o GP da China, o penúltimo de 2008, e encerrou um jejum de dez corridas. Kimi Raikkonen, da Ferrari, chegou em segundo, após ganhar a posição de Mark Webber, da RBR, também na primeira parada. O australiano chegou em terceiro e assumiu a vice-liderança do Mundial de Pilotos. Líder, Jenson Button foi apenas o sétimo com a Brawn GP e teve sua vantagem reduzida para 18,5 pontos. Nico Rosberg, da Williams, chegou em quarto, seguido pelo finlandês Heikki Kovalainen, da McLaren.

Na largada, Fernando Alonso, mais leve que seus rivais, conseguiu manter a liderança. Logo atrás, uma confusão: Lewis Hamilton e Kimi Raikkonen, que têm o Kers, saltaram rapidamente, enquanto Sebastian Vettel demorou a reagir. O finlandês da Ferrari espremeu duas vezes o alemão da RBR, que chegou a ter um leve dano em sua asa dianteira e caiu para a sétima posição. Kimi subiu para quinto e Hamilton ficou em terceiro, logo atrás de Mark Webber. Mais atrás, Nelsinho Piquet subia para a 11ª posição, enquanto as duas Brawns caíam bastante. Jenson Button caiu para nono, mas recuperou o posto ainda na primeira volta, ao ultrapassar Kazuki Nakajima. Já Rubens Barrichello, que saía em 12º, caiu para 18º. Com o tanque cheio e o carro mais pesado da pista, o brasileiro teve toda sua estratégia de corrida já comprometida na largada. Na segunda volta, o primeiro abandono: Adrian Sutil, da Force India, retornou aos boxes e teve seu carro recolhido pelos mecânicos. Alonso, com pista livre, continuava a andar rápido e abrir vantagem para Webber, o segundo colocado. Na quinta volta, Hamilton se aproveitou novamente do Kers e ultrapassou o australiano da RBR para assegurar a segunda posição. Após passar por Webber, Hamilton começou a reduzir a vantagem de Alonso, que sofria com o desgaste excessivo de seus pneus traseiros. Mais leve, o espanhol da Renault foi o primeiro a fazer seu pit stop, na 12ª volta. Mas um erro do mecânico responsável pela roda dianteira direita, que ajustou bem a porca, fez o piloto ter problemas na volta à pista. Primeiro, sua calota voou. Depois, foi a vez da própria roda, que ficou quicando na grama durante alguns segundos. Ele se arrastou para os boxes, onde trocou os pneus, mas abandonou a prova na volta seguinte. A primeira rodada de pit stops teve um momento interessante na briga pela segunda posição. Mark Webber e Kimi Raikkonen entraram nos boxes simultaneamente, mas a RBR demorou muito com o australiano e o liberou em cima do finlandês da Ferrari. Webber teve de recolher para evitar um acidente e perdeu a posição para o rival nos boxes. Na pista, o piloto da RBR começou a perder rendimento e terreno para Heikki Kovalainen, da McLaren. O finlandês, mais rápido, começou a reduzir a desvantagem. Na 27ª volta, pelo rádio, Sebastian Vettel começou a reclamar de seu carro. O alemão disse que não conseguia mais controlá-lo e começou a perder posições na pista. Ele entrou nos boxes, e a RBR trocou seu bico, além de fazer uma checagem de segurança nos braços das suspensões dianteiras do carro. Autorizado a voltar à pista, ele deu mais três voltas, retornou ao pit e abandonou a corrida. Rubens Barrichello foi o último a parar na primeira rodada, na 34ª volta. Com os pit stops dos ponteiros, ele chegou a estar em sexto, mas após a entrada nos boxes, ele voltou a ser o 13º colocado. Nelsinho Piquet lucrou após as paradas e subiu para a nona posição, bem próximo de Jenson Button, da Brawn, que estava em oitavo. Heikki Kovalainen foi o primeiro a parar na segunda rodada de pit stops, na 44ª volta. Duas depois, foi a vez do líder Lewis Hamilton entrar nos boxes. Ele voltou à pista na primeira posição, com muita folga para o segundo colocado, Mark Webber, que ainda não tinha feito sua segunda parada. Apesar da demora em seu pit stop, Kimi Raikkonen conseguiu recuperar a segunda posição após o pit stop do australiano. Ele voltou em terceiro, logo à frente de Nico Rosberg, da Williams. Hamilton manteve a boa vantagem de mais de 11 segundos para Raikkonen nas últimas voltas e pediu para a McLaren até diminuir os giros de seu motor, para poupá-lo para as próximas corridas. Mais atrás, Jarno Trulli, Kazuki Nakajima e Rubens Barrichello disputavam a oitava posição, mas a pista estreita atrapalhou os planos do japonês e do brasileiro. O italiano conseguiu manter a última posição da zona de pontuação.

Timo Glock, da Toyota, apostou em paradas mais tardias e conseguiu a sexta posição em Hungaroring. Jarno Trulli, seu companheiro de equipe, também ganhou boas posições e fechou a zona de pontuação. Rubens Barrichello, da Brawn GP, que largou em 13º, chegou apenas em décimo e não pontuou. Nelsinho Piquet, da Renault, também não conseguiu um bom desempenho e foi o 12º colocado.

A corrida teve apenas 19 carros, por causa da ausência de Felipe Massa, da Ferrari. O brasileiro bateu forte no treino classificatório, após ser atingido no capacete por uma mola que saiu do carro de Rubens Barrichello. Ele está internado no Hospital Militar de Budapeste, em observação e em coma induzido. O piloto teve uma concussão cerebral, um corte no rosto, além de precisar passar por uma cirurgia para a retirada de fragmentos ósseos do local da pancada, que foi bem-sucedida. A próxima corrida da Fórmula 1 será o GP da Europa, no circuito de rua montado em Valência, no dia 23 de agosto. A categoria terá três semanas de férias de verão, em que as equipes são proibidas de mexer em seus carros.

Em Treino Tumultuado, Alonso faz a Pole na Hungria, marcado Pelo o Grande Susto com Felipe Massa

O espanhol Fernando Alonso (Renault) fez a pole position neste sábado no Grande Prêmio da Hungria, em Budapeste, no treino que ficou marcado pelo acidente do brasileiro Felipe Massa e por uma pane nos computadores que causou uma indefinição momentânea das posições do grid. O alemão Sebastian Vettel (Red Bull) ficou em segundo, seguido do australiano Mark Webber, também da Red Bull. O brasileiro Felipe Massa bateu forte contra os pneus de proteção da quarta curva do circuito quando tentava melhorar o seu tempo no final da segunda sessão. Ele foi atingido por uma espécie de mola que saiu de algum carro e não conseguiu fazer a curva, seguindo reto na direção dos pneus. O piloto foi socorrido por uma ambulância e encaminhado ao Centro Médico da pista húngara. Em comunicado oficial da equipe do brasileiro da Ferrari, foi informado que Felipe Massa passa bem e não sofreu nenhuma lesão grave. Ele tem um grande hematoma na parte superior do olho esquerdo e não participará da corrida, segundo confirmou a escuderia italiana. O piloto segue em observação em um hospital de Budapeste, a cerca de 20 km do circuito. Após cerca de 20min de paralisação da sessão, o helicóptero do Centro Médico levou o piloto para um hospital da região e o treino foi reiniciado na Hungria. Pouco tempo depois, já no final da última sessão, os computadores que registram o tempo dos pilotos sofreu uma pane e o treino foi encerrado. O acidente aconteceu justamente no instante em que Nelsinho Piquet e Rubens Barrichello eram eliminados da segunda parte do treino, assim como Timo Glock (Toyota), Jarno Trulli (Toyota) e Sébastien Buemi (Toro Rosso). Barrichello ficou apenas na 13ª colocação, enquanto Piquet foi o 15º. O treino foi talvez o mais equilibrado do ano e mostrou uma certa irregularidade dos carros da BrawnGP. A Red Bull, pelo contrário, foi ao lado da McLaren a equipe que mostrou um acerto melhor e deve brigar pela vitória na Hungria. O líder do campeonato, Jenson Button, com 68 pontos, não fez uma boa sessão e ficou apenas na oitava colocação. No fim da fila, a surpresa ficou por conta de Nick Heidfeld (BMW), que não fez um bom tempo e vai largar na 16ª posição. Em seguida estão Giancarlo Fisichella (Force India), Adrian Sutil (Force India), Robert Kubica (BMW) e o piloto mais novo da história da Fórmula 1, o espanhol Jaime Alguersuari (Toro Rosso). A temperatura ambiente variava em torno de 23ºC em Budapeste, na capital húngara. No asfalto, superava os 42ºC e a velocidade do vento era de 36 km/h, em média. A largada do Grande Prêmio da Hungria está marcada para este domingo, a partir das 09h (horário de Brasília).

Força Massa!!!!!!!

Dobradinha da McLaren nesta 6ª feira na Hungria

Quem esperava uma briga entre Red Bull e Brawn GP no primeiro dia na Hungria, assistiu ao domínio da McLaren nesta sexta-feira. Com o tempo marcado à tarde, Lewis Hamilton foi o mais rápido do dia, seguido por seu companheiro, o finlandês Heikki Kovalainen, líder na sessão matinal. A segunda parte dos treinos livres, inclusive, só viu carros da equipe inglesa na frente. Nico Rosberg, da Williams, conhecido com o "Rei das sextas-feiras" graças ao bom desempenho nos treinos livres das primeiras corridas do ano, ficou na terceira posição. O alemão superou o australiano Mark Webber, vencedor do GP da Alemanha, o quarto colocado. Ele ficou duas posições à frente do alemão Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe, que resolveu os problemas com os pneus do treino da manhã e marcou o sexto tempo. O japonês Kazuki Nakajima, foi o quinto e separou os dois carros da equipe austríaca na tabela de tempos. Rubens Barrichello, da Brawn GP, quarto colocado no campeonato, foi o melhor brasileiro da sexta-feira na Hungria. Ele marcou o sétimo tempo, seis posições à frente do companheiro Jenson Button, líder do Mundial de Pilotos, o 13º colocado na sessão. O brasileiro anunciou, em seu Twitter, que a equipe inglesa optou por colocar os carros de seus dois pilotos com tanque cheio, para avaliar o acerto para a corrida. Felipe Massa, da Ferrari, foi o único piloto a não conseguir melhorar seu tempo no segundo treino livre. Com 1m22s855, o brasileiro terminou o dia em 14º, sofrendo com o aquecimento dos pneus de seu carro, apesar do forte calor registrado em Hungaroring. Kimi Raikkonen, seu companheiro de equipe, ficou três posições à frente, em 11º. Nelsinho Piquet, que recebeu da Renault um carro semelhante ao de Fernando Alonso, com todas as evoluções aerodinâmicas, melhorou em relação ao primeiro treino e foi o 16º colocado. No somatório das duas sessões, o brasileiro deu sete voltas a menos que o espanhol que, no entanto, ficou em 12º lugar. A sexta-feira na Hungria teve os holofotes voltados para o novato Jaime Alguersuari, que faz sua estreia na Fórmula 1 com apenas 19 anos. O piloto da Toro Rosso entrou na pista logo cedo nas duas sessões e deu 82 voltas em Hungaroring. Em sua melhor volta, o espanhol marcou 1m23s942, quase dois segundos mais lento que o primeiro colocado do dia, e ficou na 20ª e última posição. A Toro Rosso, aliás, estreou um novo pacote aerodinâmico nesta sexta-feira, semelhante ao da coirmã Red Bull. Seus dois pilotos foram os que mais andaram. Além das 82 voltas de Alguersuari, o suíço Sebastien Buemi também deu 82 no circuito húngaro. No entanto, os resultados não foram os esperados: o suíço e o espanhol fecharam a lista de pilotos nos dois treinos livres.

A Novela Acabou e Muricy é o Verdão

Depois de um mês desempregado e muita especulação, Muricy Ramalho assume o Palmeiras. O técnico já havia recebido proposta do clube, mas não chegou a um acordo. Porém, na noite desta terça-feira, acertou com o Alviverde até o fim de 2010. O novo comandante será apresentado oficialmente na próxima sexta e assume o time na segunda. No domingo, ele assiste ao clássico com o Corinthians, em Presidente Prudente, às 16h, da tribuna do estádio. Muricy e Palmeiras voltaram a se reaproximar no último sábado, em um jantar. O encontro ocorreu com o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, sem a presença de seu empresário, Márcio Rivellino. O anúncio da contratação foi feita pelo mandatário alviverde, via Twitter, às 22h22, pelo próprio presidente Belluzzo. No Palmeiras, Muricy será auxiliado por Tata, seu fiel escudeiro, e Jorginho, técnico interino do clube até o jogo com o Timão. O ex-meia palmeirense participou do processo de retomada das negociações com o treinador. Sem um técnico efetivo desde a demissão de Vanderlei Luxemburgo, no último dia 27, o ex-são-paulino figurou como primeira opção do Palmeiras para o cargo. No entanto, depois de dias de negociações, o acerto esbarrou na parte financeira, segundo o presidente alviverde Belluzzo. Agora, ainda de acordo com o mandatário, o acerto se enquadrou nas condições financeiras do clube. Muricy está desempregado há um mês. Sua saída do São Paulo ocorreu depois da eliminação da equipe na Taça Libertadores para o Cruzeiro. Desde então, ele passou a ser cobiçado por outros clubes, sendo procurado pelo Santos, na demissão de Vágner Mancini, Fluminense, para a vaga de Parreira, e Internacional, mesmo com Tite estando no cargo. Apesar de ter um novo técnico, Jorginho segue como comandante interino da equipe no confronto desta quarta-feira, contra o Goiás, no Serra Dourada. Em cinco partidas com o ex-meia à frente, o Palmeiras venceu quatro partidas (Avaí, Náutico, Flamengo e Santo André) e empatou uma, com o Santos.

Boa Sorte ao Muricy Ramalho, a esse novo desafio no Palmeiras!!!!!!!

Minerazzo, 15/07/2009

Depois de arrancar um empate sem gols no jogo de ida na Argentina, o Cruzeiro levou a decisão para o Mineirão, que recebeu um grande público, mas o apoio da torcida não foi suficiente para evitar a derrota para o Estudiantes, por 2 a 1, de virada, e a perda do título da Copa Libertadores 2009. O time argentino conquistou a competição continental pela quarta vez. O Cruzeiro, que chegou à final pela quarta vez em 11 participações, desperdiçou a chance de conquistar o terceiro título da Libertadores e se igualar ao São Paulo, que levou a competição em 1992, 1993 e 2005, que é o melhor entre os brasileiros. O time mineiro sagrou-se campeão em 1976 e 1997. O Estudiantes ganhou o tradicional torneio em 1968, 1969 e 1970. Num clima de festa pelas comemorações dos 50 anos da Libertadores, o Cruzeiro chegou confiante à decisão desta quarta-feira, com a torcida empolgada. No jogo de dia, em La Plata, na quarta-feira 8, houve empate por 0 a 0. O time mineiro contou com as boas defesas de Fábio e ainda teve a chance de vencer a partida na Argentina. Mesmo com o Mineirão cheio e a torcida apoiando, o Cruzeiro não resistiu aos argentinos, que usaram a velha catimba, mas também mostraram futebol, e levou a virada depois de sair na frente com Henrique. Fernandez e Boselli deram a vitória ao Estudiantes, que se tornou tetracampeão fora de casa. A partida no Mineirão demorou para se encaixar. Até os 20 minutos, o jogo esteve morno. A partir daí, as equipes acordaram e passaram a criar oportunidades. Aos 21min, Boselli teve boa chance, mas errou a finalização. O Cruzeiro respondeu com o zagueiro Leonardo Silva, que foi para a área e cabeceou uma bola com perigo. Na mesma proporção em que os times começaram a jogar, os ânimos esquentaram na partida. Verón, que levou uma cotovelada de Ramires no jogo de ida na Argentina, marcou o volante cruzeirense e chegou a lhe acertar uma cotovelada. Aos 37min, formou-se uma confusão em campo, com os jogadores trocando empurrões e até socos. O árbitro chileno Carlos Chandía mostrou apenas o cartão amarelo para um jogador de cada lado, Verón e Kléber, que se estranharam no meio do tumulto. No início do segundo tempo, o Cruzeiro, que voltou mais determinado para o jogo, abriu o placar com o volante Henrique, que chutou de longe e a bola desviou em Desábato antes de entrar. O gol levantou a torcida celeste, que passou a pedir o segundo. Mas o Estudiantes chegou ao empate aos 12min com Fernández, que escorou cruzamento de Cellay. A partida voltou a ficar equilibrada no Mineirão. Numa cobrança de Verón da direita, Boselli cabeceou para o fundo das redes e virou o jogo para o Estudiantes. Os argentinos souberam administrar o resultado até o final. O Cruzeiro lutou e teve chance para empatar. Thiago Ribeiro acertou o travessão do goleiro Andújar. Mas não deu.

Agora é ajuntar os cacos e pensar no Brasileirão!!!

É Agora ou Nunca

Há uma semana, em La Plata, ao empatarem em 0 a 0, Cruzeiro e Estudiantes adiaram para esta quarta-feira, às 21h50, a definição do título da Libertadores. Dessa forma, o Mineirão será palco da festa de uma das torcidas. De um lado, a maioria esmagadora de cruzeirenses ansiosos para comemorar, em casa, o terceiro título da competição, enquanto a minoria de argentinos espera voltar ao seu país com o quarto título na bagagem. Não há vantagem para nenhum dos dois lados. O empate ou derrota por uma determinada diferença de gols não beneficia Cruzeiro ou Estudantes, que terão de superar o adversário em algum momento. Se não houver um vencedor no tempo normal, haverá prorrogação e, persistindo o empate, o campeão será decidido nas cobranças de pênaltis. Quando acabou a partida no estádio Ciudad de La Plata, na quarta-feira passada, o atacante Kléber disse que a única vantagem daquele empate em 0 a 0 para o Cruzeiro era decidir o título no Mineirão, ao lado da sua torcida. De acordo com levantamento feito pelo jornal argentino Olé o estádio da Pampulha pode ser considerado "maldito" aos times do país vizinho. Em 35 jogos, somente dois argentinos venceram o Cruzeiro, o Vélez, em 1996, depois do primeiro confronto, e no ano passado, pelas oitavas-de-final da Libertadores, quando o Boca ganhou por 2 a 1 do time celeste, já comandado à ocasião por Adilson Batista. Além da dificuldade argentina no Mineirão, não faltará o apoio dos cruzeirenses, que disputaram com fúria os 31.800 ingressos colocados à venda e esgotados em menos de quatro horas, na última segunda-feira. Além deles, 28 mil entradas foram para as mãos de sócios torcedores do clube, por meio de dois programas diferentes, e outros dois mil para serem distribuídos por patrocinadores celestes. Fechando a conta, do outro lado, 3 mil ingressos vendidos em La Plata para os simpatizantes do Estudiantes. No Mineirão, o Cruzeiro está 100%. Venceu todos os seis jogos que disputou, marcando 13 gols e sofrendo apenas dois. Além disso, logo na sua estreia na competição, bateu o Estudiantes, por 3 a 0, em jogo em que o Gladiador Kléber roubou a cena em uma rápida, porém, marcante apresentação. Ficou em campo por 14 minutos, tempo suficiente para fazer dois gols e ser expulso. Do outro lado, Mauro Boselli já marcou sete gols e pode terminar isolado na artilharia da competição, já que Nunes, do Nacional do Uruguai, e Teixeira Pereira, do Deportivo Cuenca, têm o mesmo número, mas já estão fora da Libertadores. Se tem um artilheiro perigoso e Véron, no meio, como grande articulador, a defesa do Estudiantes também merece destaque. Em seus 10 últimos jogos pela Libertadores, o time argentino sofreu apenas um gol, na vitória por 2 a 1 sobre o Nacional, em Montevidéu. O Estudiantes não foi vazado nenhuma vez em seus domínios e chegou a ficar oito jogos consecutivos sem que os adversários balançassem suas redes, entre a goleada sobre o Deportivo Quito, por 4 a 0, na fase de classificação e o jogo no Uruguai, já pela semifinal. Com estratégias de ambos os lados e vontade de comemorar o título também, fica fácil criar a expectativa de um jogo difícil, como afirma o técnico do Estudiantes, Alejandro Sabella. Além disso, como já se enfrentaram três vezes pela competição, com uma vitória para cada um e empate no jogo de ida da final, os adversários já se conhecem. "É difícil haver surpresas, esse é o quatro jogo entre as duas equipes, cada uma tratará de impor suas qualidades", disse o treinador do time argentino. Adilson Batista, que driblou a imprensa na Toca da Raposa II e não deu entrevista na véspera do jogo, manteve seu tradicional mistério em relação ao time para a final. Apesar dos treinos secretos e de ter relacionado 22 jogadores - duas equipes -, incluindo Sorín, que atuou apenas uma vez na atual Libertadores, a formação deve ser a mesma que começou em La Plata, apenas com Thiago Heleno, recuperado de contusão, na zaga, no lugar de Anderson. Alejandro Sabella também não confirma oficialmente a sua equipe, mas, dificilmente ele deixará de mandar a campo o mesmo time titular do empate em 0 a 0, que tornou aberto e emocionante a decisão do vencedor da 50ª Copa Libertadores. A festa está garantida, no Mineirão, esta noite. Só não se sabe para qual lado.

Boa Sorte Raposa!!!!!!!

Webber Aproveita Erro da Brawn na Alemanha e Finalmente Conquista sua 1ª vitória na F1

O australiano Mark Webber conquistou neste domingo a sua primeira vitória na carreira na Fórmula 1. No Grande Prêmio de Nürburgring, na Alemanha, o piloto da Red Bull perdeu a liderança para Rubens Barrichello na primeira curva, tomou uma punição, mas conseguiu voltar à ponta e venceu a prova após um erro da equipe Brawn GP na parada de Barrichello. O alemão Sebastian Vettel chegou em segundo lugar e o brasileiro Felipe Massa foi o terceiro, seu primeiro pódio no ano. Nico Rosberg, da Williams, foi o quarto. Barrichello e Button brigaram pela quinta colocação, mas prevaleceu a posição do inglês no campeonato e Brawn deu um jeito do inglês voltar na frente do brasileiro após a terceira parada nos boxes. A Red Bull mostrou mais uma vez que vem evoluindo na competição,fez a pole e ainda alcançou a dobradinha. Já a Brawn, falhou nos boxes e teve problemas no desempenho com os pneus macios. Após o GP de Nürburgring, a briga pela liderança da temporada ficou ainda mais acirrada. O britânico Jenson Button ainda lidera com 68 pontos, Vettel vem logo atrás com 47 pontos, Webber tem 45,5 pontos, Barrichello é o quarto com 44 pontos e Felipe Massa agora é o quinto, com 22. Rubens Barrichello fez uma boa largada e emparelhou o seu carro com o australiano Mark Webber, que deu um toque no carro do brasileiro. Mas Rubinho conseguiu se manter na pista, se deu melhor ao final da primeira curva e tomou a liderança do rival. O britânico Lewis Hamilton tentou passar os dois no final da curva, mas fez a curva muita aberta, acabou com um pneu furado e foi para o fim do grid. Felipe Massa, da Ferrari, também largou bem e foi para a quarta posição. No entanto, na volta seguinte acabou em quinto após ser ultrapassado pelo líder da temporada, Jenson Button. O alemão Sebastian Vettel tentou entrar na onda e passar o brasileiro, mas cometeu alguns erros e não conseguiu a ultrapassagem. Enquanto isso, Nelsinho Piquet perdeu duas posições na largada e foi para 14º. Na 11ª volta, Mark Webber foi punido pelo choque com Rubens Barrichello e teve que passar pelos boxes. Na 13ª volta, Jenson Button foi para os boxes e voltou na 14ª posição. Na volta seguinte, foi a vez do brasileiro Rubens Barrichello fazer a parada e voltar na quarta colocação, atrás de Felipe Massa. Com uma estratégia de duas paradas, Massa se aproveitou da boa largada para se colocar na briga entre as Brawns e as Red Bulls. O piloto da Ferrari, Mark Webber e Sebastian Vettel se beneficiaram de um erro da equipe Brawn. Na segunda parada de Barrichello, o reabastecimento demorou para ser feito e o piloto levou mais de 11s para sair dos boxes. Com isso, Barrichello, que tinha uma estratégia de três paradas, saiu da briga pela vitória. Com um bom desempenho na pista, os dois carros da equipe Red Bull dominaram as suas posições e garantiram a dobradinha da equipe na Alemanha. Enquanto isso, Felipe Massa, que teve até chance de tomar a segunda posição de Vettel no decorrer da prova, também foi prejudicado por um erro de sua equipe nos boxes e se garantiu na terceira colocação. O brasileiro Nelsinho Piquet terminou na 13ª colocação na prova, enquanto o seu companheiro na Renault, Fernando Alonso, foi sétimo e ainda marcou a volta mais rápida na Alemanha, com 1min33s365.

Daqui a 15 dias, no dia 26, a F1 vai para a Hungria, no circuito de Hungaroring.

Leão de Treinos é Pole na Alemanha.

O australiano Mark Webber, da Red Bull, fez a melhor volta neste sábado no treino oficial para o Grande Prêmio de Nürburgring, na Alemanha. O brasileiro Rubens Barrichello vai largar na segunda colocação e o líder da temporada, Jenson Button, vem logo atrás. A chuva fraca, que parou e voltou algumas vezes, deixou o treino emocionante e a pole foi decidida apenas na última tentativa do australiano, com o tempo de 1min32s230. O alemão Sebastian Vettel ficou com o quarto melhor tempo e confirmou a superioridade das Brawn GP e da Red Bull. Lewis Hamilton, que contou com uma série de alterações aerodinâmicas no seu carro e fez o melhor tempo na sexta-feira, ficou com o quinto tempo. Atrás dele, vão largar o finlandês Heikki Kovalainen, da McLaren, e o surpreendente Adrian Sutil, da Force India. O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, fez o oitavo melhor tempo, enquanto que Nelsinho Piquet, da Renault, vai largar na décima colocação. Entre eles, ficou o companheiro de Massa, o finlandês Kimi Räikkönen. O australiano Mark Webber ainda tenta a sua primeira vitória na Fórmula 1. "Eu estou em uma posição fantástica para conseguir isso", afirmou. "Um bom entediante Grand Prix seria fantástico para mim", completou o piloto da Red Bull. A previsão meteorológica era de chuva fraca, como aconteceu na última sexta-feira na segunda sessão de treinos livres, e as equipes logo mandaram os pilotos à pista. O treino começou com a temperatura ambiente na casa dos 15º C e a da pista em 22º C. Após a primeira parte do treino em Nürburgring, ficaram de fora Robert Kubica (16º), Sébastien Buemi (17º), Giancarlo Fisichella (18º), Timo Glock (19º) e Sébastien Bourdais (20º). No início da segunda parte, mais uma vez os pilotos fizeram fila para sair dos boxes para tentar aproveitar os últimos momentos da pista antes da chuva. No entanto, não deu tempo. Felipe Massa, Heikki Kovalainen e Lewis Hamilton chegaram a sair do asfalto e os pilotos voltaram prontamente para os boxes para colocar os pneus adequados. A precipitação não veio como o esperado e as condições da pista melhoraram. Enquanto os demais pilotos seguiam com pneus para o piso molhado, o brasileiro Rubens Barrichello ousou em colocar pneu slick e fez o melhor tempo. Com isso, os seus adversários correram para usar a mesma tática, mas a chuva voltou e prejudicou o espanhol Fernando Alonso, que rodou e ficou de fora da superpole, na 12ª posição. Além dele, Nick Heidfeld (11º), Kazuki Nakajima (13º) Jarno Trulli (14º) e Nico Rosberg (15º). O britânico Lewis Hamilton, que fez o melhor tempo nos treinos livres de sexta-feira, por pouco não ficou de fora da superpole, conseguiu melhorar o seu tempo apenas na última tentativa. "Esse treino estava maluco", disse Jenson Button. "Muita coisa poderia acontecer aqui com este tempo", acrescentou o líder da temporada 2009. Se até então o treino havia tido muitas alternativas e bastante emoção, na superpole não foi diferente. Barrichello logo conseguiu o melhor tempo. Depois, ele foi superado por Hamilton e, em seguida, por Jenson Button. Foi então que Webber conseguiu o tempo de 1min32s230 e cravou a pole. Barrichello ainda aproveitou a última tentativa para passar Hamilton e Button e ficar com o segundo melhor tempo, com 1min32s357. Depois do treino, a direção de prova puniu o alemão Timo Glock em três posições por ter atrapalhado Fernando Alonso na primeira parte da classificação. Com isso, ele cai de 19º para o último lugar no grid de largada.

A corrida de amanhã, será às 9 da manhã, Horário de São Paulo, e a possibilidade de chuva é de 70%. Será um show essa prova, vamos ver o que acontece.

Colorado Volta para a Liderança do Brasileirão

Pela 9ª Rodada do Brasileirão, houve altos e baixos, como por exemplo, o empate entre Santo André e Barueri no Bruno José Daniel, no ABC Paulista, por 1 à 1, já o Flamengo venceu o Vitória no Engenhão, por 2 à 1 e o Santos, passou um sufoco terrível, mas venceu o Sport em casa por 1 à 0.

A grande decepção da rodada, foi sem dúvida o Atl Mineiro, jogando em casa, no Mineirão, o galo ficou no empate com o Botafogo por 1 à 1, o São Paulo continua na marolinha, perdeu para o Coritiba no Couto Pereira, por 2 à 0, já o Grêmio esqueceu a eliminação na Libertadores e goleou o Atlético-PR por 4 à 1.

O Cruzeiro, pensando na final da Libertadores, foi ao Serra Dourada, e se deu mal, acabou perdendo para o Goiás por 1 á 0. O Inter esqueceu a derrota na Copa do Brasil, e foi ao Recife para continuar a luta no Brasileirão, e venceu o Naútico por 2 à 0.

Na 4ª feira, no Pacaembu, no jogo das faixas, o Corinthians deu uma goleada no Fluminense, o resultado foi 4 à 1, fora o show do "Fenômeno", que fez 3 gols.

Neste final de semana tem mais Brasileirão.

Hamilton dá as Caras em Nürburgring

O britânico Lewis Hamilton, atual campeão da Fórmula 1, surpreendeu a todos e fez a volta mais rápida (1min32s149) nesta sexta-feira entre as duas sessões de treinos livres no Grande Prêmio de Nürburgring. Ele desbancou Jenson Button e Sebastian Vettel, que brigavam pela primeira colocação da segunda sessão. O alemão Vettel superou o britânico Jenson Button, líder da temporada, com a segunda colocação, em uma volta de 1min32s342 contra 1min32s369 do adversário da Brawn. O australiano Mark Webber, que dominou a primeira sessão, fez o quarto tempo, com um 1min32s480. Jarno Trulli e Adrian Sutil vieram logo a seguir. Rubens Barrichello, companheiro de Button, ficou muito tempo parado nos boxes na primeira sessão, pois a Brawn mexeu bastante em seu carro, e não passou da 12ª posição. As alterações parecem ter surtido efeito e o brasileiro acabou em sétimo. O espanhol Fernando Alonso, o japonês Kazuki Nakajima e o brasileiro Nelsinho Piquet completaram a lista dos dez primeiros colocados na segunda parte do treino. Na primeira sessão, Felipe Massa fez um treino consistente e garantiu a terceira posição. No entanto, depois não conseguiu manter o ritmo e ficou apenas na 12ª colocação. O frio marcou presença no GP da Alemanha. Na primeira sessão, o treino começou com os termômetros marcando 10ºC e 14ºC na pista. No treino seguinte, a temperatura aumentou, mas chegou a chover e atrapalhou o planejamento de algumas equipes. Os carros voltam à pista neste sábado, às 6h (horário de Brasília), para o último treino livre, antes da definição do grid de largada na sessão oficial marcada para às 9h. A corrida será no domingo, com largada prevista para às 9h, horário de São Paulo, para a primeira das 67 voltas no circuito alemão.

A LDU é Campeã da Recopa

Em Quito, no Equador, a LDU soube aproveitar suas chances, e agora o Internacional acumula a segunda frustração seguida em uma final no ano de seu centenário. Nesta quinta-feira, o time equatoriano derrotou o campeão gaúcho por 3 a 0, jogando em casa, e conquistou o título da Recopa Sul-Americana. A equipe já havia triunfado na partida de ida, no Beira-Rio, por 1 a 0. Depois de ter sido dominado pelo Corinthians na decisão da Copa do Brasil, o Inter sofreu mais um duro golpe nos 2.800 m de altitude de Quito.

O Internacional começou o jogo com uma intensidade poucas vezes vista no ano. Pressionando o adversário desde a saída de bola, os colorados arremataram três vezes em sete minutos, com Danilo Silva, Kléber e Nilmar, que teve o lance invalidado por impedimento. Diante de um adversário todo de vermelho, a LDU pareceu um touro decidido. Faltou habilidade digna dos bons toureiros para a defesa gaúcha. Por cima, Espínola abriu o placar, aos 9 minutos. O Inter precisava virar a partida para ser campeão. Não chegou nem perto. O time de Tite parecia dividido em dois. Oito jogadores defendiam. Três atacavam. Os setores não se comunicavam. A ligação direta passou a ser a única jogada. Não funcionou. A LDU cresceu e dominou o jogo. De longe, Bieler Vera e Lara arriscaram, sem sucesos. Quando o Inter se conectou na partida de novo, criou duas oportunidades com Nilmar. A primeira de cabeça. A segunda, em chute que acertou a trave. Foi o melhor momento na partida. Os equatorianos não desperdiçaram e a bola aérea voltou a funcionar. Desta vez com Bieler, que se antecipou a Danny Morais, e testou para dentro do gol, aos 39 minutos. Pela décima vez no ano, a terceira nos últimos três jogos, o Inter sofreu gol pelo alto.

No intervalo, o comandnate vermelho tentou rearticular sua equipe colocando Andrezinho na vaga de Glaydson. As primeiras movimentações no segundo tempo não agradaram e logo aos 7 minutos Taison saiu para Alecsandro entrar. A bola por cima poderia virar uma aliada. Não deu tempo. Sessenta segundos depois, Bieler fez a parede, e Vera, em chute que desviou na defesa, decretou a morte da Recopa para o Inter. O bi não era mais possível. Novamente, o campeão da Libertadores superava o da Sul-americana. Os gaúchos tentaram diminuir o placar para não aumentar o constrangimento, mas não foi possível. A equipe não chegou nem perto. A LDU controlou o jogo, sem correr riscos demasiados. Na melhor oportundiade, Alecsandro desperdiçou oportunidade em posição irregular.

Ao Inter agora resta tentar se reagrupar o mais rápido possível para a disputa do Campeonato Brasileiro, do qual é o líder, a despeito de ter atuado em muitos jogos sem seus principais jogadores. Se o técnico Tite será mantido e se o mercado europeu vai desfalcar este notável elenco, são outras histórias.

Empate Com Gosto de Vitótia

Com uma atuação alerta e segura do goleiro Fábio, o Cruzeiro segurou um empate sem gols com o Estudiantes nesta quarta-feira e agora só precisa de uma vitória simples, em casa, para ser campeão da Copa Libertadores pela terceira vez em sua história. Candidato a vaga na seleção, Fábio mostrou serviço na partida de ida da decisão, com grandes defesas para conter os ataques de perigo do time da casa. Agora a equipe mineira pode voltar ao Mineirão para decidir na próxima quarta, dia 15.

Assim como aconteceu no encontro das duas equipes na fase de grupos, o jogo começou atrasado no Estádio de La Plata. Daquela vez, o motivo tinha sido a demora da delegação do Cruzeiro, presa no trânsito. Desta, foi o grande volume de fumaça sobre o campo, causado pelos fogos da arquibancada. Era bonita a festa da torcida pincharrata, ainda mais animada pela presença de Verón entre os onze titulares. No início da partida, o time da casa mostrou mais volume de jogo. O Estudiantes adiantava suas linhas, tentando pressionar. O Cruzeiro tinha dificuldades para trabalhar a bola, tanto pela marcação do adversário quanto por um desejo exagerado de jogar em velocidade. Assim, o time argentino parecia mais perto do primeiro gol. A primeira grande chance foi aos 11 minutos, quando Verón bateu falta frontal próxima à área, mas Fábio deu um tapa providencial para mandar a bola para escanteio. Cinco minutos mais tarde, Pérez tabelou com Fernández, invadiu a área pelo lado direito e bateu forte, para mais uma boa defesa do goleiro cruzeirense. Aos poucos, o Cruzeiro foi crescendo na partida. O time mineiro conseguiu pôr a bola no chão e tocá-la de um lado para o outro com agilidade, seu típico estilo de jogo, e freou o ímpeto do oponente. Ramires, sempre caindo em velocidade pelas pontas, representava constante ameaça à defesa oponente. No fim do primeiro tempo, o time da casa voltou a crescer, principalmente em jogadas pela ponta esquerda, onde a marcação não estava muito firme. Para a sorte do Cruzeiro, faltava a Fernández habilidade com a perna canhota e, em duas oportunidades o atacante demorou demais para ajeitar o corpo e decidir a jogada, possibilitando a recuperação da defesa. A etapa final começou e o Estudiantes quis pressionar logo de cara. Logo aos dois minutos, Boselli recebeu na área e bateu para boa defesa de Fábio. Na cobrança deste escanteio, Schiavi cabeceou bem, tentando tirar do goleiro, que mais uma vez voou para salvar o Cruzeiro. Contudo, a pressão prometida não se concretizou. O time mineiro voltou a conseguir boa presença ofensiva, como já havia acontecido em parte do primeiro tempo. Aos sete minutos, em cobrança ensaiada de falta, Wagner recebeu pela direita da área e centrou. A defesa conseguiu afastar, mas os brasileiros pediram pênalti de Schiavi sobre Wellington Paulista. O jogo transcorreu muito tenso segundo tempo afora. Empurrado pela torcida, era o Estudiantes quem mais buscava o jogo, mas a marcação forte - e muitas vezes faltosa - do Cruzeiro, não permitia que chances de gol fossem criadas. O time argentino começava a se abrir demais e o contra-ataque passava a ser uma opção interessante ao Cruzeiro. Aos 35 minutos, numa dessas jogadas, Gerson Magrão cruzou, Andújar rebateu mal, para o meio da área e Kléber, de frente para o gol aberto, perdeu a melhor oportunidade celeste na partida até o momento. O lance serviu para animar os visitantes, que passaram a acreditar mais na possibilidade da vitória. Pouco depois, Ramires cruzou para depois do segundo pau, Leonardo Silva escorou para o meio e Wellington Paulista chutou para fora mais uma boa chance. O jogo continuou franco até o fim, com Boselli perdendo a última chance do Estudiantes já nos acréscimos.

Agora o Cruzeiro precisa de apenas uma vitória simples no Mineirão, em Belo Horizonte, para conquistar o tricampeonato na Libertadores e uma vaga para o Mundial de Clubes da FIFA, no final do ano. Avante Raposa!!!!!!

O 1° Round Vai Começar na Libertadores

Para os brasileiros, ela se chama apenas Libertadores. Já os argentinos sempre querem a “Copa”. A taça mais importante do continente está em jogo e começa a ser disputada nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília). Em La Plata, na Argentina, Estudiantes e Cruzeiro fazem a primeira partida da grande decisão. Um duelo que não é novidade na 50ª edição. Na fase de grupos, os dois times se enfrentaram e prevaleceu o equilíbrio. No Mineirão, vitória celeste por 3 a 0. No estádio Ciudad de La Plata, “Los Pinchas” fizeram 4 a 0 na equipe de Adilson Batista. Primeira e única derrota celeste até agora. Oriundos da mesma chave, os adversários têm estilos diferentes de jogo. Enquanto a equipe do técnico Alejandro Sabella tem a força defensiva como principal característica (sofreu sete gols em 14 jogos), a Raposa tem o ataque veloz e eficiente como ponto alto (21 gols em 12 partidas). Tricampeão continental (de 1968 a 70), o Estudiantes tenta dar fim a um longo jejum. O time volta a disputar uma final de Libertadores depois de 38 anos. A última vez foi em 1971, quando foi superado pelo Nacional, do Uruguai. Bicampeões (o primeiro título foi em 76), os cruzeirenses estão na fila há mais de uma década. A última decisão foi em 1997, ano em que festejaram a conquista. Os dias que antecederam este confronto foram de indefinição por conta do surto da nova gripe registrado na Argentina. Cerca de 2.800 casos do vírus H1N1 foram confirmados, e o número de mortes chegou a 60 nessa segunda-feira. A diretoria do Cruzeiro manifestou preocupação com a viagem por conta desta situação, mas a Conmebol manteve a programação. O hotel onde os brasileiros estão concentrados, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, tem um andar inteiro reservado para os atletas celestes. Eles ficarão isolados até poucas horas antes da viagem a La Plata. Após o jogo, o voo fretado do time volta imediatamente ao Brasil.

Boa Sorte Cruzeiro!!!!!!!!!!!

Apesar do Tropeço, Galo continua na Liderança do Brasileirão

Na 8ª Rodada do Brasileirão, não tem mais invictos do Brasileirão, o último time a cair foi o Atl. Mineiro, o galo perdeu para o Barueri, na Arena Barueri por 4 à 2, com a estréia de Ricardo Gomes no comando do São Paulo, o Tricolor venceu no Morumbi o Naútico por 2 à 0, já o Botafogo que se cuide, tomou uma goleada em casa, no Engenhão, para o Goiás por 4 à 1, e é o lanterna da competição, e em Salvador no Barradão, o Vitória goleou o Santo André por 4 à 1.

Com a equipe mista, por causa da final da Copa do Brasil, o Corinthians perdeu para o Atlético-PR, na Arena da Baixada por 1 à 0, um belo gol de falta de Paulo Baier, já o Inter ganhou do Coritiba no Beira-Rio por 3 à 0.

Também com equipe mista, mas por causa da Libertadores, o Cruzeiro venceu o Avaí, no Mineirão por 1 à 0, gol de penalti de Zé Carlos, já o Grêmio foi a Recife e se deu mal, perdeu para o Sport por 3 à 1.

E nos clássicos, não houve nenhum vencedor, no Carioca, no Maracanã, Fla-Flu, ficaram no 0 à 0, e no Paulista, no Palestra Itália, Palmeiras e santos, empataram por 1 à 1.

O Atl. Mineiro continua na liderança com 17 pontos, mesma pontuação que tem o Inter, mas ganha no saldo de gols, em 3°está o Vitória com 16 pontos e em 4° lugar, o supreendente Barueri, com 13 pontos.

Neste final de semana tem mais Brasileirão.