sexta-feira, 10 de julho de 2009

Empate Com Gosto de Vitótia



Com uma atuação alerta e segura do goleiro Fábio, o Cruzeiro segurou um empate sem gols com o Estudiantes nesta quarta-feira e agora só precisa de uma vitória simples, em casa, para ser campeão da Copa Libertadores pela terceira vez em sua história. Candidato a vaga na seleção, Fábio mostrou serviço na partida de ida da decisão, com grandes defesas para conter os ataques de perigo do time da casa. Agora a equipe mineira pode voltar ao Mineirão para decidir na próxima quarta, dia 15.

Assim como aconteceu no encontro das duas equipes na fase de grupos, o jogo começou atrasado no Estádio de La Plata. Daquela vez, o motivo tinha sido a demora da delegação do Cruzeiro, presa no trânsito. Desta, foi o grande volume de fumaça sobre o campo, causado pelos fogos da arquibancada. Era bonita a festa da torcida pincharrata, ainda mais animada pela presença de Verón entre os onze titulares. No início da partida, o time da casa mostrou mais volume de jogo. O Estudiantes adiantava suas linhas, tentando pressionar. O Cruzeiro tinha dificuldades para trabalhar a bola, tanto pela marcação do adversário quanto por um desejo exagerado de jogar em velocidade. Assim, o time argentino parecia mais perto do primeiro gol. A primeira grande chance foi aos 11 minutos, quando Verón bateu falta frontal próxima à área, mas Fábio deu um tapa providencial para mandar a bola para escanteio. Cinco minutos mais tarde, Pérez tabelou com Fernández, invadiu a área pelo lado direito e bateu forte, para mais uma boa defesa do goleiro cruzeirense. Aos poucos, o Cruzeiro foi crescendo na partida. O time mineiro conseguiu pôr a bola no chão e tocá-la de um lado para o outro com agilidade, seu típico estilo de jogo, e freou o ímpeto do oponente. Ramires, sempre caindo em velocidade pelas pontas, representava constante ameaça à defesa oponente. No fim do primeiro tempo, o time da casa voltou a crescer, principalmente em jogadas pela ponta esquerda, onde a marcação não estava muito firme. Para a sorte do Cruzeiro, faltava a Fernández habilidade com a perna canhota e, em duas oportunidades o atacante demorou demais para ajeitar o corpo e decidir a jogada, possibilitando a recuperação da defesa. A etapa final começou e o Estudiantes quis pressionar logo de cara. Logo aos dois minutos, Boselli recebeu na área e bateu para boa defesa de Fábio. Na cobrança deste escanteio, Schiavi cabeceou bem, tentando tirar do goleiro, que mais uma vez voou para salvar o Cruzeiro. Contudo, a pressão prometida não se concretizou. O time mineiro voltou a conseguir boa presença ofensiva, como já havia acontecido em parte do primeiro tempo. Aos sete minutos, em cobrança ensaiada de falta, Wagner recebeu pela direita da área e centrou. A defesa conseguiu afastar, mas os brasileiros pediram pênalti de Schiavi sobre Wellington Paulista. O jogo transcorreu muito tenso segundo tempo afora. Empurrado pela torcida, era o Estudiantes quem mais buscava o jogo, mas a marcação forte - e muitas vezes faltosa - do Cruzeiro, não permitia que chances de gol fossem criadas. O time argentino começava a se abrir demais e o contra-ataque passava a ser uma opção interessante ao Cruzeiro. Aos 35 minutos, numa dessas jogadas, Gerson Magrão cruzou, Andújar rebateu mal, para o meio da área e Kléber, de frente para o gol aberto, perdeu a melhor oportunidade celeste na partida até o momento. O lance serviu para animar os visitantes, que passaram a acreditar mais na possibilidade da vitória. Pouco depois, Ramires cruzou para depois do segundo pau, Leonardo Silva escorou para o meio e Wellington Paulista chutou para fora mais uma boa chance. O jogo continuou franco até o fim, com Boselli perdendo a última chance do Estudiantes já nos acréscimos.


Agora o Cruzeiro precisa de apenas uma vitória simples no Mineirão, em Belo Horizonte, para conquistar o tricampeonato na Libertadores e uma vaga para o Mundial de Clubes da FIFA, no final do ano. Avante Raposa!!!!!!

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